Iansã, é o próprio
vento...e o que é o vento, se não o ar em movimento?
O vento sempre anuncia alguma mudança. Traz ou leva as nuvens de chuva.
Ele pode refrescar o calor enquanto brisa, maresia. Pode auxiliar as árvores a se desfazerem das folhas que não mais servem no novo período. Espalha sementes.
O vento é capaz de abrandar ou agitar as águas, é capaz de apagar ou propagar o fogo. Ajuda na construção e no ciclo natural, assim como pode destruir estruturas.
Tudo depende da intensidade. E esta intensidade depende de um “quê “,que talvez nós humanos (ou nesta condição) desconheçamos.
Sou grata por todos ventos que foram soprados em minha existência!
Grata pelos presentes trazidos, o desnecessário levado, as lições aprendidas.
O vento sempre anuncia alguma mudança. Traz ou leva as nuvens de chuva.
Ele pode refrescar o calor enquanto brisa, maresia. Pode auxiliar as árvores a se desfazerem das folhas que não mais servem no novo período. Espalha sementes.
O vento é capaz de abrandar ou agitar as águas, é capaz de apagar ou propagar o fogo. Ajuda na construção e no ciclo natural, assim como pode destruir estruturas.
Tudo depende da intensidade. E esta intensidade depende de um “quê “,que talvez nós humanos (ou nesta condição) desconheçamos.
Sou grata por todos ventos que foram soprados em minha existência!
Grata pelos presentes trazidos, o desnecessário levado, as lições aprendidas.
Grata a ti, minha mãe. Oyá de Ogum, Iansã de Xangô!
Divindade, que é muitas vezes incompreendida, por ser firme, por ter postura
e presença marcante, é mãe, senhora da
comunicação, defensora dos injustiçados, apaixonada pela humanidade.
Tenho orgulho de ser tua filha desde sempre. Filha legítima! Não sei se mais ninguém me quis, ou se você foi você que não abriu mão de mim...
E sei que para ser filha de Iansã, tem que saber andar na linha: ela é mãe rigorosa, que cobra, que não poupa em responsabilizar seus filhos. Iansã, não é super protetora, não acoberta erros, aliás, ela permite com que sintamos até as últimas consequências de nossas escolhas falhas,para que não o repitamos.
Tenho orgulho de ser tua filha desde sempre. Filha legítima! Não sei se mais ninguém me quis, ou se você foi você que não abriu mão de mim...
E sei que para ser filha de Iansã, tem que saber andar na linha: ela é mãe rigorosa, que cobra, que não poupa em responsabilizar seus filhos. Iansã, não é super protetora, não acoberta erros, aliás, ela permite com que sintamos até as últimas consequências de nossas escolhas falhas,para que não o repitamos.
Mas, também é mãe leoa
sempre que o filho merece, o filho esforçado e dedicado tem o seu
reconhecimento! Ela prepara os filhos
para a vida. É a mãe águia, que leva seus filhos até a montanha mais alta e os
lança quando percebe que estão prontos para voar... se ela perceber que eles não conseguirão alçar voo,
ela dá um rasante e os busca, quando estão quase a tocar o chão.
Quem mexe injustamente
com um filho dela, sentirá a fúria de seus ventos, a mesma fúria que ela
utiliza ao não poupar seus próprios filhos quando estes “saem da linha”.
Sua forma de amar é tão intensa quanto seus ventos, seus raios. Mãe búfalo, mãe de força, mãe da transmutação. Ensina suas filhas por exemplo próprio a serem mães atenciosas, mas, que jamais se esqueçam de sua essência feminina. Essência feminina sensual, bela, arrebatadora, inteligente e audaciosa. Nada teme, tudo enfrenta...é a menina dos olhos de Oxalá! Tenho orgulho de ser tua filha e reconhecer traços seus em meu ser!
Sua forma de amar é tão intensa quanto seus ventos, seus raios. Mãe búfalo, mãe de força, mãe da transmutação. Ensina suas filhas por exemplo próprio a serem mães atenciosas, mas, que jamais se esqueçam de sua essência feminina. Essência feminina sensual, bela, arrebatadora, inteligente e audaciosa. Nada teme, tudo enfrenta...é a menina dos olhos de Oxalá! Tenho orgulho de ser tua filha e reconhecer traços seus em meu ser!
Ela é transformação, transmutação, magia, força, beleza e movimento. Linda e intensa como o raio, ela está em tudo, pois ela é o ar, que quando se movimenta, é vento!
Patrícia Magalhães.