O novo tempo já chegou, e com ele a necessidade de auto
conhecimento.
Estamos presenciando uma série de acontecimentos comuns a muitas
pessoas, o que deve nos reportar (a gente querendo ou não) a uma nova
consciência.
Quantos de nós, estamos passando por situações de
descobertas e revelações? Questões antigas e novas, que estão sendo reveladas
diante de nossos olhos. Com isso, torna-se comum os sentimentos que nos levam a
questionamentos, e, como consequência,
nos leva muitas vezes a decepção. Aliás, se observarmos as redes sociais,
parece até que a decepção está na moda.
Mas,porque
será isto está ocorrendo? Talvez seja porque hoje, nos tempos atuais, máscaras não
serão mais sustentadas por muito tempo! E isso seria uma forma de nos forçar a
nos olharmos no espelho, e vermos ele revelar nossas qualidades e nossos
defeitos, até mesmo aqueles defeitos que
tanto desejamos esconder de nós mesmos por tanto tempo...
Já diz o ditado, "ou aprendemos a nos colocar no lugar do outro,
ou a vida se encarregará de fazer isso." E a velocidade com que isso tem
ocorrido hoje, é surpreendente!
Estas mudanças estão valendo para todos...não importa quem
vc seja, de onde vc venha, o que vc tem ou no que acredita.
Os efeitos de ação e reação, causa e consequência, farão com
que sejamos mais cautelosos em julgar, em apontar o dedo, em criticar...porque
a resposta vem rápida, e sendo rápido, é quase impossível não ligar o fato a
origem, ou causa daquela situação.
Desta forma, faz-se necessário que nos voltemos para dentro
de nós. Afinal só teremos uma sociedade e um mundo melhor de se viver, quando nós,
formos melhores seres humanos.
Nas redes sociais (como exemplo de retratos da sociedade),
vemos o quanto somos contraditórios, e compartilhamos de pensamentos ao qual
são contrarios com nossas condutas: hipocrisia? falsidade? Ou não nos
conhecemos e aceitamos?
Para nos aceitarmos, é necessário primeiro nos
conhecer...perder o medo de nossas imperfeições e defeitos, não para expô-los
ao mundo, mas para que sejamos nós cautelosos deles mesmo. Não podemos vigiar,
ou tentar corrigir o que não aceitamos em nós. Se não aceitar , por exemplo,
que eu posso sentir inveja, como vou
reconhecer este sentimento em mim, e trabalhá-lo para que vire algo positivo em
minha vida?
Se não admitir, que me decepcionei com alguém, mas, que em
algum momento eu posso ter errado de alguma forma, e que este meu erro possa ter
de alguma forma conduzido a esta situação ou sentimento, como vou me policiar
para não repetir isso futuramente?
Como evoluir, enquanto não aceitar que os monstros que eu
tenho medo, possam estar na realidade, dentro de mim... e, que o meu medo de
ficar no escuro ou sozinho, revela o medo que tenho de mim e da minha companhia
(ou de minhas sombras), ou, que meu medo de altura, revela a minha insegurança em relação ao controle de
mim mesma, ou que meu medo de solidão, revele que talvez eu acredite que não
sou digna de ser amada por alguém... e por aí se vai...
Como vou admitir que sou falha em minha fé, já que tenho tantos medos...
Auto conhecimento...somente ele, nos levará a nos
policiarmos...nos levará a deixar de se preocupar tanto com a vida do outro e
nos voltarmos para a nossa vida.
Já não
há mais espaço para nos vitimarmos diante dos fatos, ou culparmos o outro...somos
responsáveis por nossas vidas, por nossas escolhas. Somos aquilo que vibramos,
que pensamos, que alimentamos e o que fazemos. Quando somos responsáveis pelos problemas, temos a obrigação de solucioná-los.
Todos nós, nestes novos tempos, estamos sendo forçados a
consciencia...esta será pelo amor, ou pela dor... e como toda lição de vida, as
situações que cada um de nós irá enfrentar, se repetirá até que tenhamos
aprendido verdadeiramente, assim é .
Então, que sejamos cautolosos e sábios... que não façamos ao
outro o que não queremos para nós...que aceitemos que a gente erra, mas que
concertemos estes erros... que saibamos perdoar a nós mesmos, e aos outros
(lembrando que perdão nem sempre significa aceitar de volta). Façamos o que deve ser feito, e entreguemos ao tempo, o que não cabe a nós. Que nos
conheçamos, pois só assim, teremos condições de verdadeiramente nos amar, e
somente depois de nos amar, é que
saberemos amar o outro.
Sejamos felizes!
Patrícia Magalhães.